Participei no último domingo (28) da prova "Corrida Ecológica de Nova Friburgo", organizada pela Prodesporte, na cidade de Nova Friburgo, considerada a Suíça Brasileira. Chegamos de véspera, e agradecemos as dicas de hotel e restaurante fornecidas pelo Maratonista Camarada, Ésio Cursino. Excelentes!
A prova era nas modalidades de 10km ou 30km, dependendo do apetite do freguês. Era a abertura de temporada das corridas de 2010 para mim. Optei esse ano novamente por correr somente provas longas, e começar fazendo 30km foi uma boa escolha para a maratona que está por vir. Iria analisar como chegaria ao muro.
Na verdade, a prova foi encarada como um treino de luxo, com direito a medalha, além de marcar minha estréia pela equipe Baleias, cada vez mais internacional. O visual da prova é admirável. Mas colocar a largada para 9hs deve ser revista.
A prova era nas modalidades de 10km ou 30km, dependendo do apetite do freguês. Era a abertura de temporada das corridas de 2010 para mim. Optei esse ano novamente por correr somente provas longas, e começar fazendo 30km foi uma boa escolha para a maratona que está por vir. Iria analisar como chegaria ao muro.
Na verdade, a prova foi encarada como um treino de luxo, com direito a medalha, além de marcar minha estréia pela equipe Baleias, cada vez mais internacional. O visual da prova é admirável. Mas colocar a largada para 9hs deve ser revista.
Nessa empreitada, tive a companhia do grande amigo e xará Ricardo. A largada, além de ser tarde, ainda atrasou uns 15 minutos. Os primeiros 5km foram a maioria em paralelepípedo, e de boas subidas. A partir dali, quem corresse 10km voltaria, perdendo o melhor do percurso...estrada de chão e natureza.
Os Ricardos
Dos 5 aos 10km, foi de caça a coelhos, alguns muito mal escolhidos, diga-se de passagem, e que não renderam grandes ultrapassagens. Nesse contexto, a rápida troca do alvo se fazia necessária. No km 11, o xará pára para o number one, e depois da retirada dessa água, não peguei mais o cara. Um senhor na retaguarda, ao avistar o manto coral dos Baleias, disse que se mudaria para BH, uma vez que os Baleias estão agora todos finos (interpretei como elogio ao shape). E as subidas pareciam intermináveis.
Cheguei ao 15km e era hora de voltar. Agora eram descidas. O sol resolve dar as caras e ai azedou o pé do frango, como diria o Cap. Zebra. A sorte era que em alguns pontos, brotava água de nascentes em pedras na beira da estrada, ai aproveitava para molhar o boné e resfriar o radiador. A volta foi grande parte solitária. Avistava alvos a serem perseguidos, mas não poderia queimar cartucho correndo o risco de quebrar para acompanhá-los.
Dizem que para descer o santo ajuda. Só que ele esqueceu de mim nos primeiros 7k da volta. No km 22, o xará reduziu e me esperou, dali até o final seguimos juntos. Faltando 6km o motor ferve, mas graças a generosidade do xará, que comprou uma garrafa de água na birosca da esquina, deu para chegar ao 25k correndo e reabastecer o tanque. Dali em diante era terreno desconhecido, pois o máximo que havia rodado até então eram 25km.
Deu uma vontade de caminhar em alguns trechos, mas como era descida, fomos levando na maciota, para fechar a prova em 3h18m.
Prova artesanal, que apesar de pequenas falhas na organização, vale muito a pena conhecer. Parabenizo o Augusto, organizador da prova, que com pouco apoio e grana conseguiu realizar um evento descente. Nós que estamos acostumados a meter pau, e com fundamentos, nas grandes organizadoras, temos que tirar o chapéu para pessoas que, com poucos recursos, realizam proezas. Imagino o que esses caras fariam com os recursos das grandes. No balanço geral, foi um ótimo fim de semana de turismo em Friburgo.
Pretendo voltar nesses 30km, e agora vejo que a maratona é viável. 2/3 dela já foram. Na medida que novas fotos aparecerem, vou adicionando por aqui.