Já dizia o novel
escritor: "
existem corridas para competir e existem corridas para celebrar".
A volta da Pampulha seria para mim uma corrida do segundo tipo. Celebrando além das amizades que as corridas têm me proporcionado, o fechamento das atividades de mais um ano, que foi repleto de alegrias. Desde 2008 que me inscrevo nessa prova, e sempre um contratempo me impede de participar...nesse ano, consegui debutar.
Para minha surpresa (e que surpresa!), encontrei Drica e Sergio no saguão de embarque do Galeão. Eles esconderam de quase todos (a língua não coçou Miss?) a participação em última hora na volta, mas já dizia mamãe, mentira tem perna curta. A cara de decepção quando me viram, estragando a surpresa, foi de dar pena... de sarro, fingi um telefonema para o Miguel pedindo para que ele adivinhasse quem eu peguei no flagra em pleno saguão...e olha que almocei com a Drica na semana anterior e ela não deixou escapar nadinha....e isso porque sou padrinho.
Foi muito bom ao desembarcar em Confins, rever o casal bonitão (Meire e Marcos). Tá certo que a recepção não foi à la Meire, com bandeja de pão de queijo e café com leite, mas ela prometeu para a próxima chegada em BH, e eu quase não gosto dessas coisitas e recepção calorosa. Já estava com o estômago colado nas costas, quase 17h e eu sem almoço. Encolhi a barriga para ela não roncar no trajeto para BH, e torcendo para o Marcão (o melhor guia turístico de BH) nos levar para o mercado municipal. Infelizmente não deu tempo.
Fizemos a volta na lagoa, e é tudo muito pertinho (de Mineiro). Paramos na Igrejinha para fotos. Achei tudo muito bonito.
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Famosa Pampulha |
Mineirão e Mineirinho visto da Pampulha, fiquei com desejo do tradicional tropeiro que é marca registrada nos jogos dali.
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Pai e filho - faltou só saborear o tropeiro! |
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Ficou boa Drica, o padrinho sabe tirar fotos artísticas |
Dali, rumamos para um mirante, para ver BH do alto. No caminho, sentia falta dos prédios da cidade, era questão de tempo para descobrí-los. Antes de chegar lá, passamos pela tradicional rua do
Amendoim, um ponto turístico da cidade, um caso clássico de ilusão de óptica (uma descida onde o carro sobe). Se o Marco conseguisse essa proeza com um carro automático, eu pegaria o voo de volta dali mesmo.
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Quem disse que BH não tem prédios? |
Drica pediu para tirar uma foto minha, não poderia negar...mas não consegui conter minha irradiação, estava muito feliz, e acabei atrapalhando o trabalho dela...como diria Marinês, "sorry eu".
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Isso aqui se parece muito com minhas quebradas, me senti em casa! |
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Preciso comer algo pessoal. |
Não deu tempo de pegar o mercado municipal aberto, mas fomos a um lugar bem agradável, onde pude tirar o atraso. Ponto para a empadinha do lugar (tanta fome que nem lembro de que era o recheio), boa demais. O pão de queijo estava frio, mas mesmo assim, gostoso. E Drica aproveitou para anotar a dica dessa deli para seu livro de gastronomia, a ser publicado em breve.
Dali partimos para o jantar de massas...talvez o Dundes e a Dani Kato agora desconfiem porque fui tão frugal no jantar.
Pizarria lotada, encontrar a maioria dos amigos, e papear e papear. Finalmente conheci Claudio Dundes! (bom te dar aquele abraço quebra-costelas gordão), Felipe de Souto e Marayse. Além de rever tanta gente querida. Ver a chegada de Miguel com um celular em cada orelha foi divertido...naquele momento pedi a Deus para lhe dar mais uma boca também.
Com Gilmar, ficaria a noite toda conversando. Como tenho título de nobreza (Dom), pedirei a rainha mãe para lhe dar o título de Sir. É um getleman. E a voz é pausada, diferente dos demais lá de riba que parecem uma metralhadora pra falar, né Sereia? Fica brava não, vou lhe dar um parágrafo especial.
Sereia fala rápido e cantando, mas eu acho lindo viu!? E adoro a gargalhada dela. Ela está desconfiada comigo, acha que estou virando empresário, e montando uma budega. É para consumo próprio Sereia kkkk. Te agradeço pelo carinho de sempre, e por colaborar com minha budega tá? Obrigado pelo doce de leite. Agradeço também a Mayumi pelas iguarias japonesas (que a Dani obviamente não conhece), a Gilmar pelo bolo de rolo, a Elis pelos livros....nossa!! Muito obrigado por tudo queridos!
No jantar tive também o prazer de conhecer o
Saulo, autor do livro "Igual mas Diferente". Foi um grande prazer. Ele e a esposa Sandra são gente da melhor qualidade. É pena que a confusão do momento não nos permitiu sentarmos juntos numa mesa para batermos aquele papo, pois todos temos muitas histórias para contar, mas oportunidades é o que não faltarão...para quem não conhece, ou ainda não leu o livro do Saulo, fica a dica.
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Mayumi, Saulo e Sandra |
Eu ficaria horas e horas falando do jantar...mas vou terminar com apenas mais cinco notas...
Rever
Katryny, a quem conhecia de blog, e pessoalmente tive o prazer de encontrá-la na prova da ponte Rio-Niterói no início do ano, mas foi tudo muito rápido demais (acho que ela nem lembra disso). Parabenizei-a pela excelente prova na Argentina (K42), a mulher é guerreira demais, é das nossas! E não pude me conter, e incorporar o repórter da Contigo, afinal, meus leitores estavam curiosos para saber...perguntei então se rolou a unha preta!
Celebrar, ainda que muito rapidamente, os 34 anos de matrimônio de Ivo Cantor e Marly. Ivo é gema preciosa, amigo, mestre e exemplo de onde queremos chegar como corredor amador. Ivo, a galera estava esperando uma palinha sua, pois pensavam que você era cantor. Informamos que o Cantor era sobrenome, e a gargalhada foi geral.
Reencontrar a companheira de estreia em maratonas, Lana, e saber do belo plano de celebrar os seus 50 anos no ano que vem, correndo os 50 km de Friburgo. Vamos estreiar nas ultras juntos!
Conhecer Felipe de Souto e Marayse, e comemorar mais uma vitória de nossa advogada, dessa vez tendo Elis como cliente. Pena que não tinha lugar na mesa para todos, e vocês ficaram afastados, mas a gente tiraria o atraso no dia seguinte.
E o sucesso do calendário da Drica, roubou a cena!!!
Senti falta de conversar com muita gente, e também de conhecer outros Baleias, especialmente o povo do Paraná. Com a DaniFakeJapa e o Vinicius eu consegui tirar o atraso no dia seguinte, mas faltou muita gente ainda.
Vou parar por aqui e deixar o relato da corrida (que foi a mais divertida que já fiz) para depois, senão podem me confundir com Homero e sua Odisseia. Aguardem a parte II - a Missão.
Meire e Bonitão, obrigado por esse dia inesquecível!