Fui na sexta retirar o meu kit na hora do almoço, e os kits ainda não haviam chegado na loja, somente no final da tarde. Hoje, sai de Rio Bonito para ir ao Rio Sul retirar o kit, e no meio do caminho me dei conta que havia esquecido os comprovantes, inclusive meus documentos. Dois episódios que acredito não foram por acaso.
sábado, 31 de janeiro de 2009
W.O. no Cristo
Fui na sexta retirar o meu kit na hora do almoço, e os kits ainda não haviam chegado na loja, somente no final da tarde. Hoje, sai de Rio Bonito para ir ao Rio Sul retirar o kit, e no meio do caminho me dei conta que havia esquecido os comprovantes, inclusive meus documentos. Dois episódios que acredito não foram por acaso.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Tour Virtual em POA
Hobby Oculto
Certa vez, num desses encontros de desenvolvimento de equipe que as empresas fazem, cada um foi convidado a se apresentar, informando também um hobby oculto, algo que as pessoas que estavam ali jamais desconfiavam que você curtia fazer.
Na minha vez, falei de minha formação musical, que havia frequentado conservatório por quatro anos, e tocava violão erudito e violoncelo.
Ontem, após quase dois anos sem abrir o case de violão, toquei umas cantigas de roda que a Júlia se amarra, e ela cantava comigo. Foi o estímulo para voltar a dedilhar as cordas do violão. Impressionante como a memória não se apaga. Lembrei de muitas músicas, inclusive coisas cascudas de se tocar como umas obras de Villa-Lobos.
E coloquei por meta desse ano tocar a música "Julia Florida", do sensacional violonista paraguaio Augustín Barrios. Essa música é especial, pois assim que decidimos que o nome de nossa filha seria Júlia, a melodia da Julia Florida me veio na mente. Durante a gestação, tocava melodias clássicas e a Júlia se acalmava, era muito interessante. Se ficou curioso para conhecer a Julia Florida, ouça aqui uma gravação.
Continuam jogados no canto do quarto o case do violoncelo e do violão de 7 cordas (esse para quando conseguir juntar uma turma para uma roda de choro). Não vai demorar, a Júlia vai querer saber o que tem dentro dessas caixas.
Conte para nós seu hobby oculto, só não vale ser corrida, pois esse não é oculto.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Corrida de São Sebastião
Cheguei cedo, retirei o kit na barraca da equipe ACORUJA e fiquei por ali conversando com o pessoal. Apareceram os blogueiros Paulo Massa, Xampa, Jorge, Carlos Lopes e Claudinha.
Fiz um rápido aquecimento e alinhei para a largada, que ocorreu pontualmente às 8:30. O sol ainda não tinha saído, e estava agradável para correr. Passei no pórtico com 1´10 de prova. Achei que tinham poucos corredores, não havia muvuca. Consegui manter o ritmo em torno de 5min/km durante os 5 primeiros quilômetros. Senti falta da água, que só apareceu perto do km 4, junto com o sol. Consegui alcançar o objetivo que tinha proposto para essa prova, que era correr forte (para meus moldes) os cinco primeiros quilômetros.
Quando cheguei ali, relaxei. Fiz os 5km em 25:20. O coração estava em 177, bem alto. Ai dei uma caminhada para voltar a normalidade. Quando as batidas estavam na casa de 155, retomei trotando. O calor já estava matando, parecendo que estávamos numa panela de pressão. Agora era curtir paisagem. Andei em mais dois momentos para pegar a água nos postos, bebendo traquilamente pelo meio da via para não atrapalhar a galera e para baixar os bpms mais uma vez.
Completei os 10k com 57:41, razoável para um ínicio de temporada. Não gostei da organização dessa vez. Pela tradição da prova, com um baita patrocínio da Caixa, Sesc, etc... poderiam ter caprichado um pouco mais. Três postos de hidratação são suficientes, desde que dispostos em distâncias estratégicas, e não nos kms 4, 6,5 e 9,5. A dispersão foi confusa, te obrigando a retirar o chip logo que chegasse para pegar a medalha, ainda na pista de disperão. Muitas frutas disponíveis, sem isotônico, e muita confusão. A medalha era grande e bonita, porém sem data e distância. Também não dizem a edição da prova, o que é uma pena pois não se tem histórico da mesma. As falhas foram pontuais, pois a organizadora tem muitas provas bacanas no CV, inclusive a Maratona do RJ, e esses erros amadores não podem acontecer.
Parabenizo a equipe que faço parte, ACORUJA, por conseguir o troféu de equipe com maior número de atletas inscritos, pela organização e posicionamento de sua tenda. O baldão de isotônico me salvou!! Valeu mesmo equipe, vocês conseguiram suprir as falhas da organizadora.
Agora é esperar a escalada do desafio do Cristo, daqui a duas semanas. Nessa eu vou para curtir e correr/caminhar num local ainda não desvendado por mim.
Até lá e boas corridas!!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
POA 2010
Já disse aqui dos planos para estreiar na maratona em Porto Alegre em 2010. Após as fotos do Rodolfo Lucena tiradas no mercado municipal de POA, a vontade desse dia chegar só aumentou. Que beleza de lugar!! Ele tem caprichado nessa série de fragmentos. Parabéns Lucena!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Aliada no intervalado
3x (800m a 4,45 min/km e 400m a 7min/km)
1,6 km de desaquecimento a 7min/km.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Tornar-me-ei um Hamster

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Soneto ao Padroeiro
Poucas provas curtas participaria
Somente àquelas superiores a 10km correria
Um precoce maratonista se anunciava.
Ao saber da notícia, São Sebastião abriu o berreiro
Como ousas não iniciar a temporada comigo?
Caso não o fizer, enviarei um castigo
Longe de mim desavenças com o Padroeiro.
São Silvestre tirou onda com Tião
Ele encerrou o ano sob minha proteção
E São Paulo com isso ficou orgulhosa
Como sou um cara de superstição
Correrei novamente a São Sebastião
Abrindo o ano de corridas na cidade maravilhosa.
***
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
84a São Silvestre
Sai do RJ na companhia do amigo Paulo Massa para nossa primeira aventura de corrida em terras paulistanas. Chegamos na cidade por volta das 9h, o vôo super tranquilo e vazio e no aeroporto já estava a nossa espera o Guilherme Maio. Dali partimos para a Av. Paulista, palco da festa. Impressionante como a cidade respira essa corrida. No trajeto minha impressão de São Paulo mudou...imaginava uma cidade cinzenta, repleta de concreto, mas estava enganado e adorei a cidade. Paulo foi se concentrar para a prova, e eu na companhia do super guia turístico Mr. Maio fui bater perna na cidade. Eis que se junta a dupla o carioca mais paulista Leo Hacidume e pernas pra que te quero.
Você conhece uma cidade através do seu povo, e nada mais povão do que mercado municipal. Ali você encontra os produtos típicos do local. Sempre que vou a uma cidade o primeiro lugar que vou visitar é seu mercado público. O de São Paulo me impressionou pela organização, por sua arquitetura interessante e pelo alto nível dos feirantes. Coisa chique!! Olha que eu já visitei muita biboca nessas andanças pelo Brasil, e adorei o mercado de São Paulo. E como já sabia da fama do super sanduba de mortadela, não poderia deixar passar em branco a visita. Guilherme é Highlander como eu e encarou também... já o Leo Hacidume preferiu não arriscar.
Podem acreditar, depois desse lanchinho, fomos encontrar com o pessoal para almoçar. Fomos a uma cantina, fazer o carbo-load para a prova. Ali finalmente a Mayumi saltou da tela do computador! Contamos muitas histórias, rimos muito! Fui presenteado por ela com uma faixa japonesa. A Mayumi disse que ali estava escrito Vitória, daí eu a guardaria para a ocasião apropriada.. ai eu perguntei, mas se eu colocar de cabeça para baixo, vira derrota?? Muitos risos kkkk. Como é bom estar cercado de pessoas com bom humor e alto astral!! A Mayumi e o Leo são sensacionais nesses quesitos. Mayumi, vai se acostumando com o Leo, cara, ele fala muito cara, entende cara, e ele gosta de zoar com nossa cara, saca cara. Bem gente, visitem a Brigadeiro 3750 kkk! No final do almoço chega o Hideaki, outro que saltou do computador e que tive o prazer de conhecer. Hideaki, não tive tempo de aprender a técnica de ir correndo para o trabalho sem suar! Vai ficar para um próximo encontro.

Saimos da cantina por volta das 14h, e ainda fomos a um café...como se come em SP!!! Nesse ponto eu já estava com uns 3 quilos a mais no lastro. Nos despedimos momentâneamente, e fomos arrumar as coisas para a corrida, afinal foi para isso que estávamos ali né?
Às 16:20 eu e o Guilherme conseguimos chegar a Paulista. Na confusão para encontrar um caminho para entrar na pista, eis que vejo o Regis, já super aquecido e indo se posicionar na elite. Foi um grande prazer te encontrar ali Regis, pena que não nos encontramos depois. Encontramos novamente nossos companheiros, agora já alinhados na muvuca para a largada.

Passamos no pórtico com uns 15 minutos após a largada, e ainda tinha muita gente atrás da gente. Não vi o tapete inicial, nem a placa do km 1. Não demorou, a Paulista ja tinha acabado e estávamos já descendo a Consolação. Grande descida, e segui a dica da rapaziada de segurar ali. Olho lá pra baixo da descida e quanta gente, um mar maravilhoso de corredores. O Leo ficou para trás e segui na companhia da Mayumi o tempo todo. Passou o segundo, o terceiro km e estávamos mantendo o pace de 6min/km. Muitas figuras fantasiadas, muitas mesmo! Quanta alegria. Passa o Copan, e depois, na esquina da Ipiranga com São João, todos cantam a música Sampa. Foi sensacional fazer o côro "Alguma coisa acontece no meu coração..." com aquela multidão de corredores e o público. Chega o primeiro posto de hidratação e tinha água gelada. Pego na última baia e saio do tumulto. Ao longe avisto a primeira lomba, subida do minhocão. Ali estava completamente rouco, era pura emoção ver o público nos prédios acenando. Nessa subida vi que a Mayumi é do ramo. Excelente técnica de subida. E ela contava que era na subida que tirava a diferença e passava a galera! No alto do elevado, do último andar de um prédio, eis que uma candidata a cantora num videoquê manda um "Alô galera de cowboy" completamente desafinado na tentativa de animar a galera e recebe uma vaia monumental! Trechinho chatinho de muitas subidas camufladas o do minhocão. Somos ultrapassados pelo clone do pelé, que figura! O tempo estava muito agradável, no entanto a Mayumi toda hora reclamava do calor! Você não sabe o que é calor Mayumi, São Paulo estava clima de montanha. Quando vir correr no RJ ai sim você pode dizer que sentiu calor.
Na descida do elevado, me lembrei da prova da Garoto em Vitória. Muita gente na rua fornecendo um banho de mangueira mas o melhor da prova estava por vir...estávamos na virada para o retão do terminal da barra funda. Ali vejo sentado no meio fio um pai, com uma criança especial deitada ao colo. O sorriso daquele garoto me encantou. Estou com ele na memória até agora, e a SS valeu por si só por aquela imagem de criança feliz. Ele estava contagiado pela alegria de tantos corredores, para mim, ali foi o clímax da prova, entre os kms 7 e 8. Aquela reta interminável custando a passar, lombas e mais lombas, e vamos ao som dos grupos de corredores dos bombeiros cantando. Passamos pela senhora Mitiko, que estava correndo muito!! Parabéns!
Chegamos ao centro histórico da cidade, coisa linda de se ver! Ali quem nos acompanha é o Paulo Massa e o Leo Hacidume. Suplico um gel ao Paulo, pois tinha esquecido de trazer e já estava com as pernas meio bambas. Largo de São Francisco, viaduto do chá, faculdade de direito, e tome subida! Um baita temporal ameaça cair...seria a glória subir a Brigadeiro com chuva na terra da garoa. Eis que a temida subida se inicia. Conferi nas placas de esquina e ali constava a temida string "Brigadeiro". A força do público é sensacional. Olho para cima para ter uma noção da coisa e não via fim...muita gente subindo. Hora de olhar para o chão e usar todas as técnicas de subidas aprendidas. A Brigadeiro é traiçoeira, e pega muita gente. Cheguei a dar uma rateada, manja quando o carro chaveia do gás para gasolina? Estava sentindo uma dor no baço, mas liguei a tração e mandei ver! Enfim, subida conquistada! Virada da Paulista e agora restava curtir aquele momento final. Que público fantástico...não vou falar...deixa o vídeo falar por mim.
Após cruzar a chegada, saco a faixa japonesa e a Mayumi a coloca em mim. Vitória!! Que ano sensacional. São Silvestre é festa, é corrida para celebrar. Fechei com 1:42:23 e muito feliz.

A prova é simplesmente fantástica! A Yescom foi impecável. Retirada da medalha (lindona) super tranquila, sem fila nenhuma. Na minha modesta opinião, por ser uma prova internacional, faltou apenas a blue line marcando o trajeto...mas o público fez o papel da blue line! Foram 15km sempre com gente em volta te aplaudindo. Nunca vi isso em lugar algum! Agora é curtir!! Isso é fechar uma temporada com chave de ouro.

Agradeço especialmente ao Guilherme pela hospitalidade. Cara, você foi um irmão. Espero poder retribuir a altura quando você vir ao Rio. Conte comigo!! Há muito tempo planejávamos essa estréia e foi impecável. Valeu mesmo!! Muito obrigado!

Voltarei com certeza nessa festa do corredor! Para quem ainda não teve essa oportunidade, planejem, pois é uma experiência única!! Um excelente 2009 para todos, repleto de saúde e boas corridas!!