quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Meia Internacional do RJ: Festa Baleias tamanho King Size

A meia do RJ era uma prova engasgada na garganta. Nas duas últimas edições da prova quebrei feio. Dessa vez estava com o psicológico em cima, pronto para derrotá-la. A noite mal dormida não foi obstáculo, comprovando a hipótese levantada na revista CR de agosto.

Encontrar Baleias antes da largada era um bom indício. Assim foi  ao conhecer Dona D, e mais tarde, Aline, nossa primeira dama maratonista da equipe. Desejos de boa prova para todos e alinhamos para largada. Tive a sorte de encontrar na muvuca o amigo Lino, que na ocasião seria o coelho a ser seguido rumo ao primeiro sub-2h.

Atraso na largada para o sincronismo da Globo e toma confusão para subir a estreita Niemeyer. Passamos o primeiro km com 6 minutos e uns quebrados, bom demais para o congestionamento. Zigue-zague, encontrões e por isso já percebia alterações entre o gps e as placas de quilometragem. Encontro alguns amigos do Namiuti nos saudando no Vidigal, com a cara cheia de cana. Cheers meu camarada, lembrei de você por ali. Saimos todos numa bela foto do jornal OGLOBO, procure onde está Wally.



Logo a frente, começamos a descer o morro e ouço uma voz dizendo: Grande Ricardo!!! Era o Gilmar, da ACORJA de Recife, o corredor/fotógrafo. Ele abre a pochete e diz, trouxe algo para você. Eu já sonhando com uma rapadura do Recife...infelizmente não era. Sacou a máquina fotográfica e tirou uma foto minha. Valeu meu amigo, ficou ótima!! Na próxima, a rapadura vem junto.  Parabéns pela bela foto e pela excelente prova. Uma pena não nos encontrarmos no final.

Foto By Gilmar

<recado ao CEO> O Gilmar é Baleias!! Simpático, alto astral, gente muito boa! Manda um manto pra ele </recado ao CEO>

Chegamos ao Leblon, e ali o tumulto começa a se dissolver,  aumentamos  o ritmo. O povo estava vibrando muito, isso é coisa rara no RJ (devem ser turistas). Isso era km 4... a partir dali, água farta e gelada a cada 3km. O Arpoador chegou muito rápido, ainda estava na cola do coelho. Apesar do sol, Copacabana estava nebulosa, foi bom pois não consegui visualizar o hotel da princesa Isabel, onde viramos para Botafogo. Até lá, algum chão a percorrer. O Lino apertou o passo, olhava para trás para ver se eu o seguia, e com esforço ia na cola. Passamos nos 10k com 56 minutos, estava dentro do previsto. Eu ria sozinho da mão do coelho me chamando, no melhor estilo Matrix, na luta entre Neo e Ag. Smith. O coelho sumiu e não deu para seguir mais o white rabbit após o 12k.

O ritmo estava na boa, na casa de 5:20 e eu estava muito bem. Na princesa Isabel tudo nos conformes. Correndo com alegria. Primeiro túnel e chegamos no Rio Sul. Naquele ponto o caldeirão do Aterro começa a mostrar seu vapor, mas por capricho da Natureza, ao sair do túnel, uma névoa nos brinda, era o que precisava. Passa o segundo túnel e agora o Flamengo. Cruzo por uma Baleia caminhando pela orla, sem compromisso, apreciando a bela paisagem. Grito para ela, era Myrta!! Que surpresa agradável!! Isso me deu um super gás para encarar o pior trecho que se aproximava.

Ali perto da praça do índio, a chegada dos corredores pela esquerda não me desestimulou como nas últimas edições. O ritmo caiu um pouco, faltavam seis quilômetros, e se fizesse-os em ritmo papai papudo (a ele aí novamente Leo!), chegaria com 2hs cravado. Estava tão concentrado que nem vi o posto de água, por ali e esse erro custou caro, pois era o ponto de ingerir um gel. Só fui tomá-lo no km 18, lá no monumento dos pracinhas. Dali pra frente, se retomasse o ritmo de 5:20 chegaria sub-2h. Estava bem, e topei o desafio. Faltava só um retão de 3km. Como diria um professor: Força, garra, raça, saaaangue!! E acabei bem, inteiro, cravando um 1:59:57 sem caminhar 1mm, conforme lembra Guilherme Maio, o botafoguense paulista.

Encontrar alguns Baleias reunidos no final foi muito bom. Ser Baleias não é apenas vestir GG, king size, etc...mas ser simpático deve ser pré-requisto né não Miguel?? Essa galera reunida no RJ demonstrou isso. Aguardamos o trabalho do diretor de Artes Baleias hein. Rever Tinil (the-flash) e Monteiro (o cara é rocha mesmo, fez um tempaço e lutando bravamente com sua hérnia. Parabéns The Rocks, você já é meu herói). As nossas simpáticas Myrta (já conhecia de PoA, uma Paraguaia autêntica!! Adeus Sandra Bullock, Miss Simpatia é Myrta!) , Aline (primeira dama maratonista, da sede mundial) e Lia (segunda dama maratonista, de Fortaleza). Prazer em conhecê-las!! Papo vai e papo vem, e Tinil me pergunta qual a próxima. Olho para Myrta e digo: Maratona do Paraguay!! Ela abre o sorriso e diz em primeira mão que a data está agendada, será 14 de agosto de 2011.

Meu melhor tempo nessa prova era 2h14m. Uma melhora de 14min não foi nada mal. Agora só resta uma prova engasgada, Namiuti, manda o santo de Guará colocar as barbas de molho que chegarei ai (acho que somente em 2011). Agradeço aos amigos por me proporcionarem mais um momento mágico nas corridas de rua! Até a próxima!! E ainda não sei quando e onde será.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Meu primeiro sub-2h nos 21k

Demorou mais saiu!!

Após seis tentativas, cravei 1:59:57 na meia maratona do RJ. Relato detalhado ainda nem foi pro forno. Aguardem cenas dos próximos capítulos.

sábado, 14 de agosto de 2010

Mais um certificado

Esse foi mais difícil de conseguir.



Quem completou a maratona do RJ, pode fazer o contato pela própria homepage da maratona solicitando o seu. Não vi divulgação em nenhum lugar que emitiriam um certificado de conclusão. Fiz o contato, pedi e ganhei.

Caso não tenham sucesso no contato, me mandem um mail que encaminho o endereço eletrônico da pessoa que me mandou o certificado.

Agradeço ao Jorge Ultramaratonista que, sem saber, foi o responsável por esse papel na parede.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A minha corrida vertical

Em tempos de corrida vertical, (a moda das escadas chegou ao Brasil), segue informações da minha corrida vertical, realizada no último domingo às 15h, com a pança cheia de bobó de camarão.

No estilo que gosto: morro, mato e natureza. O meu camarada e xará niteroiense iria se aventurar pelas colinas de Rio Bonito, nesse vestibular para montês. Mas na hora H, faltou à prova. Para ele aplicaremos uma segunda chamada, pois o cara é fera e merece ser aprovado no teste.

O chacoalhar do aimpim no estômago não me permitiu ir além dos 7,5k de subida, num total de 15k de treino. Lembrei do amigo Português Cidadão de Corrida (F.A), e por pouco não deixo um adubo in natura nas plantações de banana. O monte continua imponenete não sei quantos kms mais acima. Quem sabe, num dia mais frugal, suba mais alguns metros até a conquista definitiva.

Dessa forma, me tornarei um sherpa da quebrada.

Segue perfil altimétrico, quem quiser se aventurar, apareça.

Ricardão, no meio do caminho havia uma pedra, e ela te aguarda.