quarta-feira, 24 de junho de 2009

Jesse Owens

Desconhecia a história desse campeão.

Segundo a Wikipedia, James Cleveland "Jesse" Owens foi um atleta e líder civil afro-americano. Ele participou nos Jogos Olímpicos de 1936 em Berlim, Alemanha, onde se tornou conhecido mundialmente por ganhar quatro medalhas de ouro nos 100 e 200 m rasos, no salto em distância e no revezamento 4x100 m.

Deixou o favorito alemão Lutz Long no chinelo e pôs por terra a utopia de Hitler com relação a superioridade da raça ariana. Hitler negou apertar sua mão, cumprimentando-o pelo feito, retirando-se do estádio.

Esse episódio é lembrado com a pureza e ingenuidade de um jovem alemão, no livro "A menina que roubava livros".

A resenha abaixo resume bem a obra: "Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler".

Há obras literárias que são únicas. Conseguindo prender atenção ao mesmo tempo em que nos faz vaguear pelos cenários descritos em suas páginas. É desse tipo literatura que A Menina que Roubava Livros, de Markus Zusak, faz parte.

Ambientado numa pequena cidade alemã, durante a Segunda Guerra Mundial, o romance tem como narradora uma figura muito comum nas guerras: A Morte. Sim, a morte tratada como uma entidade, com suas vontades e pensamentos autênticos. Esse narrador surreal põe um traço singular à história e a cobre de suspense.

Liesel Meminger é uma menina alemã, mais uma vítima do terror iminente que pouco a pouco modifica a realidade da sua vida juvenil. O ambiente de guerra, a inocência dia a dia se esvaindo. Morte de parentes, de amigos… As descobertas, os sonhos… Toda essa mistura de valores e degradação humana faz com que a história tenha um peso reflexivo do início ao fim. Porém enganam-se quem pensar que o romance é trágico e triste… Os elementos são trabalhados de uma forma brilhante onde há leveza, graça e até traços de bom-humor surgem no decorrer da trama.

Uma viagem por ruas da Alemanha nazista onde ao invés de vermos um povo racista e fiel ao nazismo, há um povo simples e comum que nem mesmo entendia o porquê da Guerra. Que não entendiam os “valores” que o Führer pregava. Contrastando com a propaganda anti-alemã feita pelos Aliados onde todo o povo alemão aparecia como nazistas que odiavam judeus.

A menina simples que tentava manter-se alheia aos acontecimentos trágicos, buscando nos seus “furtos bibliotecários”, uma prática que aliviava o espírito. O flerte diário da morte que nos paralisa sob a questão: Será que dessa vez Liesel será levada?

Enfim, é uma obra que vale a pena não apenas aos que se interessam pelo tema Segunda Guerra Mundial, mas à todos que apreciam uma leitura sadia e emocionante.

Aos que amam o tema, com certeza serão presenteados por vários detalhes históricos, como cenários, o povo, o pensamento popular, as divergências de pensamentos sobre o nazismo.


Terminei a leitura e recomendo a vocês. Um dos link do livro com as corridas está com Jesse Owens ;) existem outros...confiram.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Fotos e Blogs

Assino o feed do Sans Institute sobre segurança da informação, e a dica de hoje é para refletirmos sobre a questão da exposição e privacidade. Como diz a notícia, vamos pensar duas vezes...

Think twice before posting pictures of yourself or your family and friends

Photographs often contain information that could be used to identify you or the places you visit frequently. Never post unflattering or embarrassing pictures (no matter how funny) that could come back to haunt you. Carefully examine photos for identifying information such as the name of your school, the name of a sports team or organization you belong to, the address of the place you work or your favorite social hangout. Do not give out the full name of a child in your captions. One mother was very concerned to see her son's wrestling picture online with his full name. Pictures can also be copied or altered and used on other websites in ways that might be detrimental to your reputation.

Aos que tem dificuldade com o idioma de Shakespeare, copie e cole o texto acima aqui para ter uma idéia do assunto.

Muitos podem pensar: se quer privacidade, porque manter um blog?? A intenção não é criar polêmica, nem dizer o que se deve ou não fazer. Apenas deixar a dica para reflexão.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O Camelo e a Luz

Estou melhor da fascite. O médico havia me recomendado que se na terça eu não estivesse sentindo nada, poderia voltar aos treinos na quarta. Estava bem, sem dores, mas resolvi trotar apenas no feriado. Fiz 11 km, dos quais 7 foram trotando e 4 caminhando. No calor da hora, não senti nada, mas à noite, o aviso do pé veio timidamente...ainda estou aqui.

Repouso na sexta e sábado, e no domingo encaro um longo de 15km (sem água novamente, camelo II: a missão), sem dores nem aviso nenhum do pé.

Vou me poupar nessa semana, sem inventar moda, apenas musculação e talvez spinning, nada de corridas. No fim de semana mando um trotezinho.

Agradeço a manifestação de todos que passaram por aqui deixando sua solidariedade.

Vejo uma luz no fim do túnel. A meia do RJ ainda é viável.


sexta-feira, 5 de junho de 2009

No estaleiro

Chegou a hora de um repouso forçado.

Terminei bem os 25km de SP, mas na última terça, comecei a sentir um desconforto ao pisar, na região mediana da sola do pé direito. Pelos sintomas e pelo que já tinha lido, desconfiava de fascite plantar.

Hoje, com a continuação da dor, fui no ortopedista, e o diagnóstico foi comprovado.

Repouso, imersão em água fria, anti-inflamatório e fisioterapia.

A meia do RJ ainda não está perdida. Vida que segue

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Reação em Cadeia

Tudo começou com a bola fora do Cidadão sobre GPS e corridas de orientação. A partir dali, pesquisando por programas+GPS, cheguei num fórum português sobre corridas e dali fui direcionado para um post sobre o Sporttrack (era esse o nome do programa que o Júlio usa e eu não tinha anotado). E dali para a página dos desenvolvedores do programa.

Pelo slogan, merecem calçar as sandálias da humildade...Look no further. You have found the best GPS-enabled exercise logbook software in the world.

Vou dar uma conferida. Estou achando que finalmente achei o que há tempo procurava.

terça-feira, 2 de junho de 2009

XV Maratona de SP

No último dia do mês de maio, participei de uma prova de 25km inserida na Maratona de SP. Foi um fim de semana sensacional!!

Fiz um city tour no sábado conduzido pelo Guilherme por lugares ainda desconhecidos por mim na metrópole. Parque do Ibirapuera, Museu do Ipiranga, Museu do Futebol, terminando o dia com um encontro de blogueiros muito divertido e bem relatado pela Mayumi. Foi um prazer conhecer os amigos de Recife (Paulo Picanha, o Comrades man, e Ésio) e de BH (Miguel) e rever Leo, Hideaki, Mayumi e Júlio.

Agradeço ao Júlio pela camisa da ACORJA, que por uma letra não é ACORUJA. Agora mais do que nunca terei que ir fazer um treino na jaqueira para honrar o presente e apreciar umas iguarias de bode. Galera de Recife, me aguardem.

A prova foi divertida também. A largada na ponte estaiada, bonita porém tumultuada, gente querendo aparacer na Globo, enfim, quase uma caminhada. Foi bom para aquecer, pois o ritmo só encaixou a partir do km 2. No km 5 encontramos com o Namiuti, a quem havíamos combinado de escoltar pelos primeiros 25km da maratona. E os detalhes daí para frente deixo a cargo do relato dele. Ô cara detalhista!! Incrível a memória do homem! Ele era o guia do cego aqui. Eu não sabia nome de nada, nem onde estava. A única coisa que sabia era da posição dos postos de hidratação, pois havia montado a estratégia de tomar gel nos kms 7, 15 e 20,5. Nesse ponto a Yescom deu show. Excelente hidratação.

Achei o percurso dos 25k moderado e o da maratona desafiador! Com alguns sobe e desce que vão te minando ao poucos, como comer mingau pelas beiras. Quem disse que aquilo é plano faltou as aulas de topografia. E a ventania?? Xinguei Éolo algumas vezes, e senti saudades do caldeirão do RJ. Nesse dia especificamente, preferia o calor ao vento contra. Essa maratona entrou na minha lista To-Do desafios.

A partir do km 21, tudo era novidade para mim. O maior treino foi de 20km (aquele sem água), e a maior distância foi 21km das meias do RJ. Foram 4km na malandragem do carioca para chegar no 25k, usando várias vezes a recém aprendida técnica do "passo do urubu malandro" by Ivo Cantor. No final, as boas vibrações para o guerreiro Namiuti que iria encarar mais 17km, e um sprint final na companhia do Guilherme para abocanhar 4 posições.

Na chegada, tive o prazer de conhecer a galera do Vale, Fabio Matheus e Michel, que fizeram um excelente tempo. Agradeço aos amigos Guilherme e Namiuti pela condução nessa minha estréia nos 25k. Sozinho eu iria ralar muito mais do que as 2:35:20.

Guilherme, você é brother! Deve ter feito uns 30km nos rebocando. Está muito bem, e vai triunfar em setembro. Não tenho palavras para lhe agradecer a generosidade nessa estadia em SP, e confirmar pessoalmente que, nessa corrida, você seguiu as diretrizes Run for Free. Parabéns!

Na minha opinião, a Yescom falhou na largada (tanto no horário, por causa da Globo, quanto na disposição dos atletas - 42k 25k 10k). No mais, ela está aprendendo o dever de casa. Hidratação, isotônico, apoio no percurso, transporte grátis (Alô Rio, porque cobrar o transporte para a largada??)

A lição que fica é sobre a Amizade. Foram os amigos que me proporcionaram essa oportunidade de voltar a SP. Agradeço especialmente ao meu Pai, pela doação de milhas para viajar. Essa prova eu dedico a você pai.

Faltou um quarto elemento nessa escolta... seríamos uma adaptação do Saltimbanco (olha a inspiração para São Silvestre aí).

Nos vemos no RJ no final de Junho. Até lá e boas corridas!