segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Colocando a literatura para correr II

A amiga Ms Harkins, gentilmente ofertou algumas obras de sua biblioteca pessoal para correrem o mundo. Escolheu esse espaço para dar pernas a alguns de seus livros, o que nos deixa muito feliz...a semente inicial já rende frutos.

O livro dessa vez é o OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA, de J.J. Benitez


Relato de um militar e cientista norte-americano que, como integrante de um projeto batizado pela NASA de 'Operação Cavalo de Tróia', participou de uma experiência que lhe permitiu voltar quase dois mil anos no tempo e ser testemunha ocular da vida de Jesus Cristo. (Qualquer informação além dessa geraria revelações sobre o enredo que preferimos ocultar, não estragando as surpresas).

Se você se interessou por esse livro, deixe um comentário com o seu mail, para que o contato inicial possa ser feito, assim evitamos a exposição do endereço de sua residência...enviaremos o livro para a primeira  pessoa a comentar o post, sem custo algum.

Após ler o livro, você se compromete a enviá-lo para a pessoa que comentou logo abaixo de você nesse post, arcando você dessa vez com os custos da postagem, fazendo o contato com a pessoa para saber para qual endereço você deverá enviar o livro. Se você for a última pessoa na lista dos comentários, envie para quem desejar, ou fique com você, só me informe para eu fechar os comentários no post.

Os correios possuem uma forma de envio de livros pouco divulgada, pois é bem mais barato que PAC e SEDEX, e possui preço único para qualquer endereço no território nacional. Chama-se IMPRESSO, e o preço é de acordo com o peso da remessa.

O IMPRESSO não possui número de rastreamento pelo site dos correios, para isso, entra em questão outro serviço dos correios, chamado registro módico, que nos valores de hoje, custa R$ 1,40.

Então basta você embalar o livro num envelope, e nos correios dizer que quer enviar pela modalidade de  IMPRESSO COM REGISTRO MÓDICO. Você precisará escrever isso (IMPRESSO - REGISTRO MÓDICO) no envelope, no mesmo lado onde está o destinatário. Já enviei diversos livros dessa forma, e aprendi isso nos sebos que frequento, podem confiar.
Boa leitura! Valeu Ms Harkins!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

XIII Volta da Pampulha II - A Missão

A pergunta que não quer calar: viemos aqui para correr ou para conversar?

Depois da alimentação frugal relatada ai abaixo, tive dificuldades em conciliar o sono. Fiquei assistindo a final do volei até altas horas, e quando percebi, já estava quase na hora de acordar. O café seria servido cedo, assim como a carona para o translado até a lagoa. No saguão do hotel, encontrei o Marildo, e sua turma de Santos. Apesar do bate papo rápido, é sempre motivo de alegria encontrar o capitão.

Pontualidade britânica do casal bonitão, chegamos bem cedo na lagoa, e após a foto oficial, e muito papo com tanta gente amiga, era hora de alinhar para a largada. Dessa vez, iria na companhia das meninas super poderosas: Elis, Marinês a Katryny.

A tática inicialmente adotada seria: cada um seria o coelho por 4km. A brincadeira começou com Katryny puxando. Nos 3 primeiros quilômetros conseguimos manter a tática, até chegarmos na igrejinha da Pampulha, quando despreendi do grupo para registrar a passagem.


As meninas gostaram da novidade, pois até então não sabiam que estava com câmera, e cada hora uma pegava a máquina e saia correndo como louca para registrar a foto dos demais. Exceção de Elis, que na sua vez, gostava de tirar a foto num close mais audacioso, quase intimista, pegando a turma por trás.




E a veia artística da turma aparece, estou fazendo escola

Foto de pé é poesia
O que se viu daí em diante, foi uma festa. Resolvemos adotar a técnica Pega-Baleias. Quando avistávamos um laranja a frente, o alarme soava (Baleia a vista!), e o pace aumentava forte, para emparelhar com o Baleia, segurá-lo para os demais emparelhar, trocar umas palavras, tirar uma foto, e seguir adiante, em busca do próximo Baleia.

A primeira a ser avistada, a Japa Fake.

Duas línguas? O urubu malandro recomenda guardá-la dentro da boca.
Estaria Elis gritando KatrynYYYY?

Logo em seguida, a pop star, versão digital da Zilda, a mãe da Japa, nossa E-zilda. Eita mulher vibrante!

Que astral é esse!!!

Elis mostrando a pegada por trás.





Nesse momento, Katryny fica preocupada, iria ela aguentar essa loucura de prova fartlek, após sua grandiosa maratona na Argentina??


Em seguida, emparelhamos com Jéssica e Elaine, difícil dizer qual a mais simpática. Seria Jéssica irmã gêmea de Drica? Iremos averiguar a genética, cabe ao biólogo pernambucano a missão.


Um tico a frente, estava Tamara, não entendeu nossa farra, estava curtindo a prova e seu mp3.


A frente, avistamos uma vara de bambu, era Sergio, e consequentemente uma grande turma. Drica, Gilmar, Meire, Marcos.




Lana e Rogério foram os próximos a serem pescados.



Pausa para respirar, pois esse negócio de pegar Baleias cansa... e mesmo cansada, a sereia não perde o rebolado.



O próximo Baleia foi engraçado demais, nooosssa, como corremos para alcançá-lo. Era o Bruno. Ele pediu pra sair, não aguentou o pique de Marinês.


E eis que surge um Japa verdadeira, essa não é made in Taiwan como a nossa Japa. Mayumi! Uma alegria encontrar com você, e mandar o recado do Branca, olha a postura!!!!!! Obrigado mais uma vez pelo Manju e pela bala de alga (deliciosa!). Como diria para os clientes de minha budega: "obrigado, volte sempre".


Last, but not least, eis que pinta mais um baleia na visada. Esse valeria palmos de língua pra fora para pegar. O escondedor de jogo, aquele que quando o assunto é bosta, ele é livre docente, o super capitão cagão! Felipe de Souto.

Honrou com galhardia as dores no joelho, e seguiu conosco até o fim! Não é Lula, mas é O cara.

Tive que confidenciá-lo que as virgens de todas as nacionalidades estão sob ameaça. Era uma concorrência com uns tais de guerreiros Nórdicos. Temos que tomar cuidado, ou essa onda vai derrubar nossa supremacia.


Sacana colocando chifrinho nas duas
Enquanto isso, Katryny faz força pra chegar. Cuidado Katryny, não faz força perto de Felipe, ele pode peidar...(chega de escatologia, a convivência com ele está me tirando do prumo).


Chegamos na reta final, ai era só "alegria agora".



Fechei sob inspiração de Elis, forografando por trás.


E chegamos os 5, Eu, Felipe e as super poderosas de mãos dadas. Não sei de onde Katryny tirou forças para puxar um sub-5 na chegada, passa a receita para nós viu doidona?

De longe, foi a corrida mais divertida que participei. Ficará para sempre na memória. Obrigado meninas por proporcionarem isso. Teremos revival em Friburgo, nos 50km da Lana. Até lá.

Não poderia terminar aqui, sem falar da confraternização após a corrida. Foi tudo muito bom. Como diria a mãe do Miguel, foi cheiro de mato, puro! Gordo, você arrebentou em tudo!

Um nome se destaca na festa, no melhor estilo mineiro do come quieto, cruzeirense de coração, ele se revelou: Vinicius!! Japa, ele agora é nosso, perdeu. Wu ganhou um novo adepto de sua doutrina, tendo esse aprendiz desvendado mais dois  pilares do Wuneninsmo, a saber:

- A mulher é quem manda. (Essa a Japa gostou!) Mas a última resposta sempre será do homem, e ela na maioria das vezes é "sim senhora".

- Você precisa saber quatro nomes de cerveja e quatro nomes de preservativos. Deve existir um equilíbrio  nas coisas, não é só bebedeira (mestre, preservativo Oi foi de lascar!). Esse papo de equilíbrio são as raízes Budistas do Wunenismo.

Seria uma injustiça de minha parte elencar nomes para agradecer. Sintam-se todos envolvidos na minha felicidade. Obrigado pelo fim de semana maravilhoso!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

XIII Volta da Pampulha I

Já dizia o novel escritor: "existem corridas para competir e existem corridas para celebrar".

A volta da Pampulha seria para mim uma corrida do segundo tipo. Celebrando além das amizades que as corridas têm me proporcionado, o fechamento das atividades de mais um ano, que foi repleto de alegrias. Desde 2008 que me inscrevo nessa prova, e sempre um contratempo me impede de participar...nesse ano, consegui debutar.

Para minha surpresa (e que surpresa!), encontrei Drica e Sergio no saguão de embarque do Galeão. Eles esconderam de quase todos (a língua não coçou Miss?) a participação em última hora na volta, mas já dizia mamãe, mentira tem perna curta. A cara de decepção quando me viram, estragando a surpresa, foi de dar pena... de sarro, fingi um telefonema para o Miguel pedindo para que ele adivinhasse quem eu peguei no flagra em pleno saguão...e olha que almocei com a Drica na semana anterior e ela não deixou escapar nadinha....e isso porque sou padrinho.

Foi muito bom ao desembarcar em Confins, rever o casal bonitão (Meire e Marcos). Tá certo que a recepção não foi à la Meire, com bandeja de pão de queijo e café com leite, mas ela prometeu para a próxima chegada em BH, e eu quase não gosto dessas coisitas e recepção calorosa. Já estava com o estômago colado nas costas, quase 17h e eu sem almoço. Encolhi a barriga para ela não roncar no trajeto para BH, e torcendo para  o Marcão (o melhor guia turístico de BH) nos levar para o mercado municipal. Infelizmente não deu tempo.

Fizemos a volta na lagoa, e é tudo muito pertinho (de Mineiro). Paramos na Igrejinha para fotos. Achei tudo muito bonito.

Famosa Pampulha


Mineirão e Mineirinho visto da Pampulha, fiquei com desejo do tradicional tropeiro que é marca registrada nos jogos dali.


Pai e filho - faltou só saborear o tropeiro!

Ficou boa Drica, o padrinho sabe tirar fotos artísticas

Dali, rumamos para um mirante, para ver BH do alto. No caminho, sentia falta dos prédios da cidade, era questão de tempo para descobrí-los. Antes de chegar lá, passamos pela tradicional rua do Amendoim, um ponto turístico da cidade, um caso clássico de ilusão de óptica (uma descida onde o carro sobe). Se o Marco conseguisse essa proeza com um carro automático, eu pegaria o voo de volta dali mesmo.

Quem disse que BH não tem prédios?


Drica pediu para tirar uma foto minha, não poderia negar...mas não consegui conter minha irradiação, estava muito feliz, e acabei atrapalhando o trabalho dela...como diria Marinês, "sorry eu".


Isso aqui se parece muito com minhas quebradas, me senti em casa!

Preciso comer algo pessoal.
Não deu tempo de pegar o mercado municipal aberto, mas fomos a um lugar bem agradável, onde pude tirar o atraso. Ponto para a empadinha do lugar (tanta fome que nem lembro de que era o recheio), boa demais. O pão de queijo estava frio, mas mesmo assim, gostoso. E Drica aproveitou para anotar a dica  dessa deli para seu livro de gastronomia, a ser publicado em breve.


Dali partimos para o jantar de massas...talvez o Dundes e a Dani Kato agora desconfiem porque fui tão frugal no jantar.

Pizarria lotada, encontrar a maioria dos amigos, e papear e papear. Finalmente conheci Claudio Dundes!  (bom te dar aquele abraço quebra-costelas gordão), Felipe de Souto e Marayse. Além de rever tanta gente querida. Ver a chegada de Miguel com um celular em cada orelha foi divertido...naquele momento pedi a Deus para lhe dar mais uma boca também.

Com Gilmar, ficaria a noite toda conversando. Como tenho título de nobreza (Dom), pedirei a rainha mãe para lhe dar o título de Sir. É um getleman. E a voz é pausada, diferente dos demais lá de riba que parecem uma metralhadora pra falar, né Sereia? Fica brava não, vou lhe dar um parágrafo especial.

Sereia fala rápido e cantando, mas eu acho lindo viu!? E adoro a gargalhada dela. Ela está desconfiada comigo, acha que estou virando empresário, e montando uma budega. É para consumo próprio Sereia kkkk. Te agradeço pelo carinho de sempre, e por colaborar com minha budega tá? Obrigado pelo doce de leite. Agradeço também a Mayumi pelas iguarias japonesas (que a Dani obviamente não conhece), a Gilmar pelo bolo de rolo, a Elis pelos livros....nossa!! Muito obrigado por tudo queridos!

No jantar tive também o prazer de conhecer o Saulo, autor do livro "Igual mas Diferente". Foi um grande prazer. Ele e a esposa Sandra são gente da melhor qualidade. É pena que a confusão do momento não nos permitiu sentarmos juntos numa mesa para batermos aquele papo, pois todos temos muitas histórias para contar, mas oportunidades é o que não faltarão...para quem não conhece, ou ainda não leu o livro do Saulo, fica a dica.

Mayumi, Saulo e Sandra
Eu ficaria horas e horas falando do jantar...mas vou terminar com apenas mais cinco notas...

Rever Katryny, a quem conhecia de blog, e pessoalmente tive o prazer de encontrá-la na prova da ponte Rio-Niterói no início do ano, mas foi tudo muito rápido demais (acho que ela nem lembra disso). Parabenizei-a pela excelente prova na Argentina (K42), a mulher é guerreira demais, é das nossas! E não pude me conter, e incorporar o repórter da Contigo, afinal, meus leitores estavam curiosos para saber...perguntei então se rolou a unha preta!

Celebrar, ainda que muito rapidamente, os 34 anos de matrimônio de Ivo Cantor e Marly. Ivo é gema preciosa, amigo, mestre e exemplo de onde queremos chegar como corredor amador. Ivo, a galera estava esperando uma palinha sua, pois pensavam que você era cantor. Informamos que o Cantor era sobrenome, e a gargalhada foi geral.

Reencontrar a companheira de estreia em maratonas, Lana, e saber do belo plano de celebrar os seus 50 anos no ano que vem, correndo os 50 km de Friburgo. Vamos estreiar nas ultras juntos!

Conhecer Felipe de Souto e Marayse, e comemorar mais uma vitória de nossa advogada, dessa vez tendo Elis como cliente. Pena que não tinha lugar na mesa para todos, e vocês ficaram afastados, mas a gente tiraria o atraso no dia seguinte.

E o sucesso do calendário da Drica, roubou a cena!!!

Senti falta de conversar com muita gente, e também de conhecer outros Baleias, especialmente o povo do Paraná. Com a DaniFakeJapa e o Vinicius eu consegui tirar o atraso no dia seguinte, mas faltou muita gente ainda. 

Vou parar por aqui e deixar o relato da corrida (que foi a mais divertida que já fiz) para depois, senão podem me confundir com Homero e sua Odisseia. Aguardem a parte II - a Missão.

Meire e Bonitão, obrigado por esse dia inesquecível!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

a.M. / d.M.

No último fim de semana, recebemos em Rio Bonito a visita de ilustres amigos. Guilherme Maio, que devia esta visita desde a primeira vez que nos hospedou em SP por ocasião da São Silvestre, em 2008, e o Xará Antônio Ricardo, que sumiu das quebradas em virtude de um primeiro encontro com as montanhas nada dadivoso, e precisava reverter essa má impressão.

O clima ajudou, e saímos para encarar as subidas I-V por volta das 16hs.

O coelho paulista caprichou nos primeiros quilômetros e, graças a ele, o record do percurso foi batido em 4 minutos. As ladeiras se rendem ao Antes de Maio / Depois de Maio. Chegamos ao final da V com 56 minutos, percorrendo os 7,5km que nos separam das alturas.

Isso porque no regulamento da escalada, não podemos fazer aos moldes de Paulo Picanha e parar o cronômetro quando paramos estrategicamente ao final do trecho III para hidratação. Picanha pára o cronômetro para cagar nas maratonas, ai não vale.

Os cachorros da II ficaram animados com a presença de carne nova, e vieram com tudo para saborear as iguarias importadas.

Foi uma tarde muito agradável, com corrida, papos em dia e carboload. Agradeço ao Guilherme a 'lembrança' que trouxe de NY. E ao xará, por topar o programa de índio e vir para uma aventura com cheiro de bosta de boi.

Voltem sempre, com mais calma, para pernoitar no acampamento. Viraram aprendizes de Xerpa...na próxima, chegaremos na rampa. Guilherme, seus simulados de subidas em SP precisam de revisão após essa aventura.

Registro da brincadeira.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Colocando a literatura para correr I

Esse é filho desse.

Como disse no post anterior, vou usar esse espaço para colocar uns livros para correr.

E o primeiro deles é um clássico no assunto do nosso interesse. Do que eu falo quando eu falo de corridas, de Haruki Murakami.

Algumas passagens dele com que me identifiquei....muitas outras ficaram de fora para trazer um ar de suspense e curiosidade na sua leitura.

"Competir contra o tempo não é importante. O que promete ser muito mais significativo para mim hoje é o quanto posso me divertir, se consigo terminar os quarenta e dois quilômetros com um sentimento de contentamento. Apreciarei e valorizarei coisas que não podem ser expressas em números, e tentarei capturar um sentimento de orgulho que deriva de estar em lugar ligeiramente diferente."

"Divirta-se!, eu lhe respondo em meu e-mail. E é isso mesmo: para que uma maratona signifique alguma coisa, ela precisa ser divertida. De outro modo, por que motivo milhares de pessoas correriam quarenta e dois quilômetros?"

"Para falar a verdade, estou meio interessado em tentar um triatlo completo, como a competição do ironman, mas se chegasse a esse ponto receio que o treinamento iria (decididamente) tomar uma parte tão grande do meu tempo que acabaria interferindo em meu verdadeiro trabalho..."

"Conheci muita gente por intermédio da corrida, o que tem sido um de seus verdadeiros prazeres. E muitas pessoas têm me ajudado e me encorajado."

Se você se interessou por esse livro, deixe um comentário com o seu mail, para que o contato inicial possa ser feito, assim evitamos a exposição do endereço de sua residência...eu enviarei o livro para a primeira  pessoa a comentar o post, sem custo algum.

Após ler o livro, você se compromete a enviá-lo para a pessoa que comentou logo abaixo de você nesse post, arcando você dessa vez com os custos da postagem, fazendo o contato com a pessoa para saber para qual endereço você deverá enviar o livro. Se você for a última pessoa na lista dos comentários, envie para quem desejar, ou fique com você, só me informe para eu fechar os comentários no post.

Os correios possuem uma forma de envio de livros pouco divulgada, pois é bem mais barato que PAC e SEDEX, e possui preço único para qualquer endereço no território nacional. Chama-se IMPRESSO, e o preço é de acordo com o peso da remessa.

O IMPRESSO não possui número de rastreamento pelo site dos correios, para isso, entra em questão outro serviço dos correios, chamado registro módico, que nos valores de hoje, custa R$ 1,40.

Então basta você embalar o livro num envelope, e nos correios dizer que quer enviar pela modalidade de  IMPRESSO COM REGISTRO MÓDICO. Você precisará escrever isso (IMPRESSO - REGISTRO MÓDICO) no envelope, no mesmo lado onde está o destinatário. Já enviei diversos livros dessa forma, e aprendi isso nos sebos que frequento, podem confiar.

Agradeço a Elis por ter compartilhado esse livro comigo, agora ele vai servir para outras pessoas. Tenho observado que quanto mais livros compartilhamos, mas livros recebemos...algo bem semelhante com o amor...quanto mais se divide, mais se multiplica.

Torço para que essa dinâmica dê certo, e tenhamos muitos livros correndo por ai. Boa leitura!

PS: Não necessariamente os livros aqui compartilhados serão sobre corridas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Colecionador

Já colecionei muitas coisas nessa vida.

Com os quilômetros corridos, vamos abrindo mão do apego às coisas materiais...afinal, deixaremos tudo aqui na terra.

Contudo, hoje ainda coleciono duas coisas:

- imãs de geladeiras: dos lugares que visito, e também dos lugares que os amigos visitam,  e que sempre peço para trazerem um imã para mim, caso ainda não tenha um exemplar da localidade visitada. Mayumi, Miguel, Marildo, Marcelle (um salve para os que começam com M! Falta Marinês e Meire nessa lista) e tantos outros amigos que enchem minha geladeira de vida.

- livros ruins: adoro ler, e quando termino um bom livro, passo-o logo adiante. Se me fez bem, torço para que também o faça a outras pessoas. Não faz sentido ficar com um tesouro absorvendo poeira na estante, se dificilmente irei lê-lo novamente. Daí, ele poderá levar a felicidade para outras pessoas. Os ruins, eu guardo. Ao ler um bom livro, já penso em quem poderei presentear.

E com a ideia genial do Miguel de colocar os livros para correr, irei usar este espaço para colocar uns exemplares para rodar. Como viajo pouco, meu aeroporto será também esse blog.

Aguardem que vem coisa boa por ai.

O poeta Moa coleciona benquerenças, um dia chegaremos lá. São de sua autoria os versinhos abaixo:


Pra ver o mundo de cima,
da memória não me sai,
torre alguma se aproxima
do cangote de meu pai.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Maratona de Búzios 2011

Foi um final de semana incrível, na companhia da minha família e dos amigos de Recife - Júlio, Chris, e profexôrrr (no autêntico sotaque carioca) Ésio. Miguel está correto em sua tese, 'o corredor que não conhece Júlio Cordeiro precisa rever seus conceitos'. Vou além, e digo ser imprescindível conhecer também a Chris, esse casal é FPC.

Dias antes da prova, havia postado no facebook que enquanto os amigos correm em NY (mesma data da prova de Búzios), os probes se contentam com Búzios. Teve gente (que eu nem conheço) que não entendeu o jogo das palavras e veio com tudo pra cima do pobre aqui. Não deve saber que para correr em NY precisa ser sorteado na loteria, ou gastar $$ com as agências oficiais, enquanto em Búzios não se precisa ganhar na loteria para correr...enfim, página virada, facebook agora é apenas para promoções e para os amigos verdadeiros.

Na véspera da prova, praia. A água estava agradável Júlio, você precisa conhecer quando ela está realmente gelada! Mas nada se compara à temperatura do mar do Nordeste. Enquanto o cabra se hidratava na areia, eu me divertia no mar com a filhota. Lampião se retorceu na tumba com um cabra de Tabira com medo de água fria.


Chegou o dia, e cedo já estávamos no local da largada. O começo na rua das pedras é perigoso, pelo desnível do calçamento.



Após a largada, chegamos na primeira praia do percurso em menos de 500m, e logo ali a estátua de Brigitte Bardot saudava os aventureiros.


No km 2, uma subida íngrime já fazia muita gente caminhar, não quis bancar o durão e queimar cartucho logo na saída, de modo que aderi à caminhada, lá em cima, o visual já era bacana.



Após tanto sobe e desce só em paralelepípedo, e vendo praias somente de longe, eis que chega a hora de um contato mais de perto, era a praia da ferradura.


Saindo da praia, o primeiro ponto de troca do revezamento, e uma boa subida e trechos  em trilha, e o visual de lascar.








Mais um trecho de praia, dessa vez pelas areias de Geribá. Ali seria meu fim de linha. Passei mal, estômago embrulhado, e muita dor de cabeça. Mas ainda não podia desistir, pois sabia que minha filha me esperava no final dessa praia. Fui lutando contra os pensamentos negativos, e consegui retomar o ritmo. O final da praia compensou.


Falei para ela que só iria um pouquinho mais a frente, o próximo ponto de troca do revezamento estava a 3km dali, e poderia ir estudando se valeria a pena continuar, ou fecharia nos 21kms. Parei no posto de hidratação, e no melhor estilo Paulo Picanha, tomei tudo que tinha direito.

Mais um trechinho chato de ruas e asfalto, até chegar na praia de Tucuns. No final dela, seria os 21kms. Praia praticamente deserta e selvagem, bonita demais, no final dela via a movimentação das trocas das equipes em revezamento, bem como a beleza da mata que iria adentrar, mas o corpo pedia socorro. Não conseguia um ritmo razoável, com dígito começando em 6, as dores voltaram.




Nesse cenário paradisíaco, lembrei-me do amigo Felipe de Souto. Vinha do mar um vento muito agradável, eram as virgens de afrodite bafejando ânimo para me levantar. Imaginei a chegada triunfal, num pórtico repleto de virgens tchecas, mas não foi suficiente. Hora de parar e voltar. Lembrei também do Namiuti, afinal, desistir no meio de uma maratona é de lascar.

Não valeria a pena, nas condições que eu estava, prosseguir e maltratar o corpo e concluir no sofrimento. Corridas tem todos finais de semana, mas o corpo e a saúde são uma só. E se não for para chegar inteiro, não vale o esforço. Nem todos pensam assim, preferem chegar nem que seja rastejando, mas eu fiquei feliz com a escolha.



A única certeza é que voltarei ano que vem para conhecer o restante do percurso, que segundo as informações que tive, são muito piores que a primeira perna. Torcendo para ocorrer uma invasão Baleias. Lula já está agregando ACORJA para vir, falta Miguel fazer sua parte.

Cabra, obrigado pela linda camisa e pelos doces que adoro do Recife. A blusa tem poderes premonitórios, e usarei após completar os 50km de Friburgo, em Maio.

Agradeço a todos que passaram por aqui, e lembraram de mim nesse fim de semana tão especial. Valeu!