sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Detalhes da Frei Galvão

Como não tenho a memória detalhista do Namiuti, alguns pontos passaram batidos no relato anterior. Segue o registro:

- Esqueci o gel de carboidrato no hotel. Filei um de cada Fa(á)bio: Namiuti forneceu o Exceed banana com morango que eu usei no km 9, e o Matheus forneceu o VO2 sabor melão, que usei no km 17 e senti um gosto de chocolote. Alucinógeno puro em virtude do sol na mufa.

- O mito de Sansão caiu por terra. Sempre raspo o cabelo na véspera da corrida. Como não levei a máquina, corri com a cabeleira ao vento, na esperança de não perder as forças...mas foi minha pior meia maratona no quesito tempo.

- Algumas fotos foram roubadas do site do Namiuti.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

V Meia Maratona de Frei Galvão

Estive no último domingo (25) na cidade de Guaratinguentá, participando da quinta edição da meia maratona de Frei Galvão. Tomei conhecimento dessa prova pelos relatos anteriores do Fábio Namiuti e resolvi encarar o desafio.

Fiquei hospedado em Taubaté, e na manhã de domingo fui de carona com o Fabio Matheus para Guará, em comboio com a van da equipe 100 Juizo, a qual teria o prazer de correr como um membro honorário. Obrigado Fabio, foi um prazer reencontrá-lo.



Chegamos cedo ao local, retirada de kit sem problemas, e parada para troca de ideias e colocar o papo em dia com a rapaziada do Vale. Conheci o capitão Zebra (figuraça! Autêntico corredor) e demais figuras carimbadas da 100 juizo, sempre presentes nos relatos do Namiuti.

Satisfação conhecer pessoalmente Ivo Cantor, o criador do passo do urubu malandro, o qual me salvou e foi amplamente utilizado nessa missão. Também rever Guilherme Maio e saber dos seus futuros planos. Agradecer ao Fabio Namiuti pela receptividade e pelas honras de vestir a camisa 100 juizo, a qual suei e sangrei.

Antes da largada, a banda da PM mandou um "cidade maravilhosa" para me deixar em casa, e após o hino nacional, o loucutor mandou um fuáááá no gogó (nunca d´antes visto tão artesanal e engraçado) e fomos para a luta.

No primeiro quilômetro um aperitivo de subida, passamos pela feira e quase fiz o stop para saborear um pastel. Sol querendo dar as caras, abafado. Seguimos num ritmo tranquilo e fomos ficando para a rabeira do pelotão. Diga-se de passagem, pelo shape da rapaziada, só tinha gente na capa, corredores de elite.

Como todas aventuras em SP, muitas subidas que vão te minando as forças aos poucos, como comer mingau pelas beiradas. No km 5 uma boa descida que deu para soltar a musculatura e seguir num ritmo melhor. Ali pela frente, despedi do Namiuti que saiu em busca do estábulo rs, e eu segui carreira solo.

Percurso de duas voltas tem seus méritos, mas desvantagens também. Nessa era só desvantagem, pois no meio da prova, você já tinha conhecimento da tranqueira que teria que passar novamente. Por pouco não desisti ao passar novamente pela feira, o pastel com calde de cana estava chamativo. A altimetria deveria ser simétrica por se tratar de duas voltas, mas nem o Garmin nem eu entendemos assim. (talvez pela segunda volta ser mais dura, em virtude do calor e cansaço, o Garmin entendeu minha percepção de esforço e mudou a altimetria rs).



A hidratação estava muito boa, mas na segunda volta, corremos juntos com carros, o que era perigoso em muitas rotatórias. O peito já estava esfolado e sangrando e a cada jato de água jogado na cabeça, o bicho ardia como nunca. Me fez pagar peitinho várias vezes, e toda vez que acontecia, eu me despencava em risos pelo topless. A partir do km 17, incorporei o urubu malandro e fui com ele até o final, em alto estilo, e com a língua dentro da boca conforme manda a técnica. Não consegui ultrapassar o nhônho que estava na minha frente a prova toda e ele foi um excelente coelho, méritos totais para ele! Ao atravessar o Paraíba, km 20 para 21, fui ultrapassado por quatro corredores e não tive ânimo para uma reação.

Olhei para trás e vi que não havia ninguém a vista, poderia concluir sem sprint que não passaria ninguém nem seria ultrapassado. Para minha surpresa, na reta final, avisto a família que dá aquele gás. Júlia cruza a linha comigo, como havia prometido, levantando o braço de campeã e tudo, conforme havia treinado. Roubou a cena total. Lágrimas pingaram.



Não cheguei 100% o que me impediu de curtir os comes e bebes na van da equipe. Fica para uma próxima. Foi uma grande corrida, e para quem não conhece, vale a pena colocar no calendário. Pela ausência de treinos fica confirmado o péssimo tempo (2h18), mas serviu para confirmar a excelente mémoria muscular que possuo. O último treino havia sido em 3/10 e fiz a prova completa sem caminhar.

Valeu Galera!!


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Urubu Rocks!

Deixaram o flamengo chegar. E o velhinho sérvio tá desequilibrando.

Não poderia deixar passar em branco essa zoada nos meus amigos palmeirenses e são paulinos. Aguentem.

Sei que a revanche será em breve, quando ficarei para trás na meia de Frei Galvão por esses mesmos amigos zoados acima... vou despreparado para o combate. Mas o urubu há de reinar. Terei o prazer de conhecer o inventor do passo, e isso por si só é motivo de gáudio.

Galera do Vale, estou chegando. Até.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

E a cortesia?

A edição 2010 da Maratona Internacional de São Paulo será disputada no dia dois de maio e as inscrições já estão abertas.

Na edição 2009 da prova havia uma promoção, oferecendo a inscrição gratuita para a maratona de 2010 a quem corresse a prova de 25km, lembram ?

Entrei em contato com a Yescom, organizadora do evento, e a mesma informou que estava levantando as informações, e até a terceira semana de novembro entraria em contato.

Estamos de olho.

PS: antes que surja a dúvida, irei a PoA sim!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Isso também passa

Louvável as atitudes do Jorge e do Márcio Villar.

Jorge, com sua popularidade, e um coração tão grande que não cabe dentro do peito, divulgando em seu blog sobre as lutas enfrentadas pelo casal amigo e solicitando a ajuda da comunidade.

Márcio, nos moldes da ajuda que proporcionou ao Inca, vai fazer uma ultra de 150km em torno da lagoa Rodrigo de Freitas em benefício da pequena Giulia, e está vendendo kms como fez na ocasião do desafio em Búzios.

Jaqueline, força!! Quem te conhece, sabe a guerreira que és. "Isso também passa".

Não deixem de visitar os links acima. Temos tantas formas de colaborar e fazer o bem.

Lembremos de Madre Teresa de Calcutá, quando disse:

Sei que meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria menor