Era 19 de janeiro de 2010, me recuperava de uma cirurgia e ainda não havia iniciado a preparação para a Maratona de Porto Alegre. No blog do Júlio encontro a inspiração na citação de seu post, da autoria de Dean Karnazes: "A maratona arranca sem dó as camadas externas de nossas defesas e deixa o humano cru, vulnerável e nu. É aqui que se vislumbra a alma de um indivíduo". Não restava dúvida de que essa seria a emoção a ser vivenciada no primeiro semestre.
E o dia para isso chegou, Porto Alegre, 23 de maio de 2010. Prova mãe do atletismo e o maior desafio de minha curta carreira de atleta amador. E na impossibilidade de compartilhar esse momento especial na companhia da família, nada melhor do que estar cercado de amigos.
Ésio, Eu, Namiuti e Guilherme Maio
Encontro com os amigos da equipe Baleias, Silvio e Monteiro (the Rock), descaracterizados e tristes por não envargarem o manto coral (auditaremos os Correios pela falha na entrega do Sedex). Pergunto pelo quarto elemento da equipe (Tinil) para deixarmos registrado uma foto. Saímos em busca do atleta veloz, o Baleia de elite, e desconfiava que estivesse alinhado ao pelotão dos feras, pois não o encontramos e conseguimos perder Silvio e Monteiro de vista, de modo que a foto da equipe, nem por montagem foi concretizada.
Na fila do guarda-volume, Guilherme faz uma surpresa aos cariocas, mostrando que veio a Maratona vestido a caráter, como um autêntico sofredor e chorão de primeira linha. A julgar pelos trajes, já sabia que seria barbada e que o amigo perderia para mim por estar com um manto tão pesado e sofrido.
Alinhados para largar, encontramos o mestre e Guru Ivo Cantor, em foto de autoria de sua esposa Marly.
Dada a largada, saímos na companhia dos amigos Namiuti e Guilherme, tentando repetir a edição do Paredon por ocasião dos 25k da maratona de SP em 2009, onde escoltamos o amigo Namiuti em sua maratona até aquela distância. O tempo estava indeciso, mas bem agradável para correr. Minha estratégia era dividir a prova em 3 trechos de 14km. No primeiro tentaria uma média de 6min/km, no segundo trecho 6,30 e no último, tentar chegar vivo.
Consegui ficar focado a prova inteira, os quilômetros passavam rápidos que nem percebia. Já pelo quilômetro sete, Guilherme nos abandona e segue em pace menos conservador, literalmente sobrando. A hidratação perfeita e conforme anunciada pela organização nos deixou tranquilo para a estratégia previamente estabelecida.
Passamos no km 10 um pouco acima de 1h de prova, o que deu confiança para continuar como planejado. No km 12 avistamos Paulo Picanha, do Recife, que estava num pace semelhante, e que serviria de coelho para os próximos quilômetros. No quilômetro 13 um imprevisto com o Namiuti o fez reduzir o passo, e perdemos o coelho de vista. No 14 recebo a má notícia que deveria seguir sozinho, pois ele iria reduzir em virtude de problemas na virilha. Aumento o ritmo em busca do coelho fujão, e uma perseguição implacável se dá do km 15 em diante. Picanha, ao observar meu apetite por carne de primeira, fica visivelmente preocupado por perder para um calouro. Passo, sou ultrapassado, passo novamente e no quilômetro 17, ele pára no posto de isotônico e quase não deixa copinhos para os demais corredores, estava sentindo o drama. Eu que não nasci ontem, prefiro ficar atrás na perseguição a ficar na frente e ter que ficar olhando para trás preocupado. Deixei o amigo passar novamente, para ganhar uma moral, e fiquei administrando a distância.
Na passagem da meia, Picanha entrega os pontos e diz que estava brabo continuar. Esse já estava no papo então. Olho para o outro lado da pista, vejo o colega de equipe Monteiro, visivelmente abalado e sendo escoltado por uma corredora. Seria ele o próximo coelho a ser perseguido. Não consegui emparelhar com ele, acredito que tenha desistido por ali, por seu nome não constar entre os concluintes. Monteirão, dá notícias ai pra gente do que houve, e como está passando.
O próximo coelho que apareceu foi o Hideaki, esse dispensa apresentação. Tinha ordens expressas do CBO para vencê-lo, o que achei muito ousado da parte do Miguel, mas não custava nada, e tivemos uma boa disputa do km 23 ao 32. Eu vinha na toada, o passava, e ele disparava em minha frente para em seguida caminhar até me aproximar novamente, passá-lo e ser por ele ultrapassado. Nesse trecho Hideaki treinava fartlek em plena maratona. Eu subia o Guaíba, e já voltavam monstros como Tinil, Júlio e Silvio. Saudei todos com sorriso na face. A disputa com Hideaki continuava, mas todos conhecem sua técnica a partir do km 33, é implacável e matador. A partir dali, o Japa sumiu do campo de visão e seguiu para o triunfo (foi por pouco Miguel, apenas 9 minutos).
O muro não chegou nos trinta. Mas no km 33 tive outra alegria. Vejo um careca, com blusa do botafogo caminhando...não é do meu feitio chutar cachorro morto. Comecei a cantar "ninguém cala, esse xororôooo". Guilherme se animou, e convidei para vir trotando comigo, pois naquela área da prova, era arriscado vir acima de 6:30 por km, pois ainda tinha encrenca pela frente. Vento contra, subidinhas e um muro ou urso a qualquer momento. Viemos juntos, no 35 Guilherme me deixa para trás, mas logo em seguida volta a caminhar...levanta a bandeira branca e entrega os pontos (na próxima, troca a camisa amigo, venha com a do América, que é amado por todos). Nesse pequeno trecho que ficamos juntos, nunca vi tanto amor e ódio ao fogão. Acho que o Guilherme nunca recebeu tantos elogios e impropérios em uma prova.
Do 37 em diante, são os cinco quilômetros mais distantes que existem. Para piorar, faltou isotônico no posto, mas tinha gelo. Sol pegando fogo, não tive dúvidas, lembrei do xará que colocou gelo no boné e fiz o mesmo para resfriar o radiador. No km 40 o último posto de hidratação, e agora erá só administrar. Ir junto com todos que estavam por ali. Torcia para aparecer alguém conhecido e me rebocar, mas nada, era vitória solitária mesmo.
Daria para tentar buscar um sub 4:30 pois passei no km 40 com 4:18 mas não valeria a pena. Preferi continuar um pouco acima dos 7min por km e chegar inteiro e sorrindo. Ainda consegui forças para um sprint final, ultrapassando todos que estavam na frente e chegando sozinho, com 4h32min de prova.
Chorei, agradeci a Deus, pensei muito em minha esposa e filha (dedico isso a vocês) e fui buscar o medalhão.
Organização impecável, parabéns a Corpa pela excelente prova.
Como um feito desse pode ser sorte de iniciante e nunca mais se repetir, deixo aqui registrado a vitória sobre Namiuti, Guilherme Maio e Paulo Picanha. E Parabenizo Hideaki pela vitória.
Gostei desse negócio de maratona e daqui a menos de dois meses estamos na Maratona do RJ, dessa vez o objetivo é vencer Miguel Delgado.
Até lá.
Na fila do guarda-volume, Guilherme faz uma surpresa aos cariocas, mostrando que veio a Maratona vestido a caráter, como um autêntico sofredor e chorão de primeira linha. A julgar pelos trajes, já sabia que seria barbada e que o amigo perderia para mim por estar com um manto tão pesado e sofrido.
Alinhados para largar, encontramos o mestre e Guru Ivo Cantor, em foto de autoria de sua esposa Marly.
Guilherme, eu, Lucélio, Namiuit e Ivo
Dada a largada, saímos na companhia dos amigos Namiuti e Guilherme, tentando repetir a edição do Paredon por ocasião dos 25k da maratona de SP em 2009, onde escoltamos o amigo Namiuti em sua maratona até aquela distância. O tempo estava indeciso, mas bem agradável para correr. Minha estratégia era dividir a prova em 3 trechos de 14km. No primeiro tentaria uma média de 6min/km, no segundo trecho 6,30 e no último, tentar chegar vivo.
Consegui ficar focado a prova inteira, os quilômetros passavam rápidos que nem percebia. Já pelo quilômetro sete, Guilherme nos abandona e segue em pace menos conservador, literalmente sobrando. A hidratação perfeita e conforme anunciada pela organização nos deixou tranquilo para a estratégia previamente estabelecida.
Passamos no km 10 um pouco acima de 1h de prova, o que deu confiança para continuar como planejado. No km 12 avistamos Paulo Picanha, do Recife, que estava num pace semelhante, e que serviria de coelho para os próximos quilômetros. No quilômetro 13 um imprevisto com o Namiuti o fez reduzir o passo, e perdemos o coelho de vista. No 14 recebo a má notícia que deveria seguir sozinho, pois ele iria reduzir em virtude de problemas na virilha. Aumento o ritmo em busca do coelho fujão, e uma perseguição implacável se dá do km 15 em diante. Picanha, ao observar meu apetite por carne de primeira, fica visivelmente preocupado por perder para um calouro. Passo, sou ultrapassado, passo novamente e no quilômetro 17, ele pára no posto de isotônico e quase não deixa copinhos para os demais corredores, estava sentindo o drama. Eu que não nasci ontem, prefiro ficar atrás na perseguição a ficar na frente e ter que ficar olhando para trás preocupado. Deixei o amigo passar novamente, para ganhar uma moral, e fiquei administrando a distância.
Na passagem da meia, Picanha entrega os pontos e diz que estava brabo continuar. Esse já estava no papo então. Olho para o outro lado da pista, vejo o colega de equipe Monteiro, visivelmente abalado e sendo escoltado por uma corredora. Seria ele o próximo coelho a ser perseguido. Não consegui emparelhar com ele, acredito que tenha desistido por ali, por seu nome não constar entre os concluintes. Monteirão, dá notícias ai pra gente do que houve, e como está passando.
O próximo coelho que apareceu foi o Hideaki, esse dispensa apresentação. Tinha ordens expressas do CBO para vencê-lo, o que achei muito ousado da parte do Miguel, mas não custava nada, e tivemos uma boa disputa do km 23 ao 32. Eu vinha na toada, o passava, e ele disparava em minha frente para em seguida caminhar até me aproximar novamente, passá-lo e ser por ele ultrapassado. Nesse trecho Hideaki treinava fartlek em plena maratona. Eu subia o Guaíba, e já voltavam monstros como Tinil, Júlio e Silvio. Saudei todos com sorriso na face. A disputa com Hideaki continuava, mas todos conhecem sua técnica a partir do km 33, é implacável e matador. A partir dali, o Japa sumiu do campo de visão e seguiu para o triunfo (foi por pouco Miguel, apenas 9 minutos).
O muro não chegou nos trinta. Mas no km 33 tive outra alegria. Vejo um careca, com blusa do botafogo caminhando...não é do meu feitio chutar cachorro morto. Comecei a cantar "ninguém cala, esse xororôooo". Guilherme se animou, e convidei para vir trotando comigo, pois naquela área da prova, era arriscado vir acima de 6:30 por km, pois ainda tinha encrenca pela frente. Vento contra, subidinhas e um muro ou urso a qualquer momento. Viemos juntos, no 35 Guilherme me deixa para trás, mas logo em seguida volta a caminhar...levanta a bandeira branca e entrega os pontos (na próxima, troca a camisa amigo, venha com a do América, que é amado por todos). Nesse pequeno trecho que ficamos juntos, nunca vi tanto amor e ódio ao fogão. Acho que o Guilherme nunca recebeu tantos elogios e impropérios em uma prova.
Do 37 em diante, são os cinco quilômetros mais distantes que existem. Para piorar, faltou isotônico no posto, mas tinha gelo. Sol pegando fogo, não tive dúvidas, lembrei do xará que colocou gelo no boné e fiz o mesmo para resfriar o radiador. No km 40 o último posto de hidratação, e agora erá só administrar. Ir junto com todos que estavam por ali. Torcia para aparecer alguém conhecido e me rebocar, mas nada, era vitória solitária mesmo.
Daria para tentar buscar um sub 4:30 pois passei no km 40 com 4:18 mas não valeria a pena. Preferi continuar um pouco acima dos 7min por km e chegar inteiro e sorrindo. Ainda consegui forças para um sprint final, ultrapassando todos que estavam na frente e chegando sozinho, com 4h32min de prova.
Chorei, agradeci a Deus, pensei muito em minha esposa e filha (dedico isso a vocês) e fui buscar o medalhão.
Organização impecável, parabéns a Corpa pela excelente prova.
Como um feito desse pode ser sorte de iniciante e nunca mais se repetir, deixo aqui registrado a vitória sobre Namiuti, Guilherme Maio e Paulo Picanha. E Parabenizo Hideaki pela vitória.
Gostei desse negócio de maratona e daqui a menos de dois meses estamos na Maratona do RJ, dessa vez o objetivo é vencer Miguel Delgado.
Até lá.
Obra prima o relato. Muito divertido. Acompanhei torcendo por mais vitórias. Agora aguenta que essa turma vai atrás de você. Valeu o calor no Hideaki. Uma belíssima estreia e um jeito campeão de correr uma maratona. Grande abraço. Miguel Delgado e seus amigos Baleias.
ResponderExcluirParabéns Maratonista!
ResponderExcluirAbraço
Colucci
@antoniocolucci
Muitos parabéns Maratonista, excelente relato.
ResponderExcluirAbraço de Portugal.
Adorei o relato, principalmente quando você fala dos monstros...rsrsrs
ResponderExcluirNão sabia que você era tão competitivo e vingador. O japa ficou pro Rio, Paulo Picanha jurou que vai te pegar na próxima.
Amigo, muito bom tua companhia em PoA.
Parabéns pela vitória pessoal.
Abraços Pernambucanos
Júlio Maratonista
Miguel, vem tinindo que levará literalmente um calor no RJ. Valeu pelas palavras meu amigo. Até o RJ.
ResponderExcluirSinistro Colucci, nem falei contigo no 37 pois poderia levar uma mordida, tamanha cara feia e assustadora estava fazendo. Nos vemos no RJ, mas com você não dá para brincar, corre muito o amigo.
António, satisfação ter as palavras de corredor por aqui. Obrigado pela visita e pelas palavras simpáticas. Leve nosso abraço aos amigos portugueses.
Júlio, ter gente de Recife na delegação é garantia de ótimas risadas. Adorei revê-los. Até o RJ, mas antes, arrebenta na Comrades malucão. Traz aquele 1 cent pra gente ver. Abração.
Amigo Hoffmann,
ResponderExcluirSempre uma satisfação rever-lhe.
Parabéns (pela enésima e merecida vez) pela estreia primorosa e sensacional.
Vou sim de camisa do Ameriquinha em homenagem ao jornalista José Trajano.
Valeu pelas referências ! (risos!)
Nunca estive tão bem trajado em uma corrida.
Reflete o meu estado de espírito! (+risos!).
Ass.: Guilherme.
amigo Guilherme, com a camisa do América vais voar. Constatarás um peso menor, menos sofrido, e sentirás a alegria do povo em lhe saudar. Trabalharemos em equipe, quais quenianos rsrs. Até lá.
ResponderExcluirBela historia e bela prova.
ResponderExcluirRealmente, o Guilherme de Botafogo só poderia dar nisso. Fora que a camisa é mais quente que não sei o que.
Abs.
Repito novamente os meus PARABÉNS grande extreante em maratonas. Agora vc faz parte desse seleto time de maratonistas.
ResponderExcluirBjos,
Dani
Gde Hoffamann belo relato, agora és um verdadeiro corredor,pois qdo perguntarem se ja fez alguma maratona..encha a boca e diga um belo SIM, otima estreia, sabe to pensando em correr a maratona do RJ em julho, depois te confirmo ou não a presença desse humilde mas feliz pangare paulistano.
ResponderExcluirSeja bem vindo as longas distâncias Maratonista Hoffman, mandou bem na Maratona de POA...Parabéns!!!
ResponderExcluirQuer dizer que vcs brincaram de fartleck a prova toda né, tá mandando ver hein, ultrapassando vários corredores...Coitado do Guilherme botafoguense...rsss...
É isso ae amigo, pode agora pensar em correr uma Ultra ano que vem...rsss...
Boa recuperação e nos vemos por esses Kms.
Um abraço,
Jorge Cerqueira
www.jmaratona.com
muito bom combatente.
ResponderExcluirfico contente ter enfrentado a "marvada" e não ter 'afinado'.
bons treinos e mais 'marvadas' à vista
valeu!
nadais
Grande Hoffmann,
ResponderExcluirque estreia hein! Deixando vários monstros sagrados pra trás! rs
Tb gostei muito do relato. Pelo visto a marvada foi muito divertida pra vc. Oxalá seja assim qdo eu finalmente me decidir a encarar a dita cuja.
Parabéns pelo ótimo resultado e que a experiência seja tão boa ou melhor no seu quintal aí no RJ.
Cia. excepcional vc teve durante a prova. Mas não teve pra (quase) ninguém. É meu ídalo! rs
Abraços,
Shigueo
Parabens Ricardo, foi uma ótima estreia. Nos veremos no Rio.
ResponderExcluirXampa, valeu! Sua estréia na meia vai ser triunfal, aguarde e verás.
ResponderExcluirDani, obrigado pelas palavras. A julgar pelo seu progresso, não demora estarás conosco.
Ótima notícia amigo Regis! Estamos na espera de sua confirmação então.
Grande abraço e obrigado pelas boas vibrações.
Calma Jorjão, ultra só em 2012 em Friburgo. Até lá, irei me divertir em algumas maratonas. Abração.
Capitão Nadais, fizeste falta em PoA.
Aguardamos sua ilustre presença, na frente de batalha no RJ. Até lá.
Shigueo, realmente foi diversão o tempo todo, nem via o tempo passar, e assim que pretendo encarar as demais prova. No RJ, temos a vantagem de conhecer o terreno, mas o clima e a umidade destroem os combatentes. Aguarde que será mais uma bela saga a ser contada. E se anime ai pois é viável.
Ésio, prazer reecontrá-lo nessa prova. Parabéns pela XXV maratona em um ano!! Nos vemos no RJ com certeza.
Chutou cachorro morto sim, cumpadi. Mais morto do que eu nessa mara, nem o Rin Tin Tin original.
ResponderExcluirVerdade seja dita, no nosso primeiro e único confronto direto até hoje, onde os dois terminaram a prova, você está invicto. Não te vi me ultrapassando nas Dez Milhas, mas você ganhou no photochart.
Tem revanche? Tem!!! Não precisa ser em dez milhas, que é raridade no patropi. E nem numa marvada paraguaia ou nacional. Topa uma provinha de 5 km???
Parabéns mais uma vez pela grande prova que você fez. Fiquei muito orgulhoso dessa sua estreia e de fazer parte dela.
Abração!
Namiuti, sou grato a ti pela preparação dessa prova. A planilha, as dicas, a estratégia de gel, tudo teve sua marca. Infelizmente não podemos concluir juntos essa, mas vinha vitória também é sua. Revanche será em meia então, já que estou na desvantagem de não ter o sub-2h no CV. Torço para que seja no RJ em agosto, mas se não der, repetimos no caldeirão do Frei, essa sim está engasgada no gogó. Valeu meu amigo!
ResponderExcluirMaratonista Hoffmann, agora sim ficou mais bonito. Mais uma vez parabéns, depois da corrida de Friburgo que vc ficou preocupado quando passou 21k e que nunca tinha ido adiante ficou para no passado. lembra? Aquilo virou brincadeira de criança agora...
ResponderExcluirE agora lá vem minha resposta para vc, do Sr Desculpinha.
ESTOU DENTRO DA MARATONA DO RIO.
Satisfeito? rsss
Abs
Ricardo
hahaha, sensacional xará! Eu sabia que você viria na pilha, corredor gente grande que é, não se contentaria em brigar por sub-2h na meia. A do RJ vai ser A maratona! Blz de notícia!
ResponderExcluirBeleza, sensacional! Bão de corrida, bão de escrita! Parabéns!
ResponderExcluirIvo, bom saber dos planos para o RJ, mantenha-nos informado, e parabéns pela bela prova.
ResponderExcluirMeu camarada que relato bem feito, assim como, a sua primeira Maratona.
ResponderExcluirParabéns !! Sensacional.
Grande abraço,
Wlad
Valeu amigo Wlad! Tenho certeza que a sua também será inesquecível. Abração
ResponderExcluirRicardo,
ResponderExcluirgrande prazer conhecê-lo lá em PoA.
Rogo, em nome do BALEIAS (embora continue descamisado, que aceite verdadeiras desculpas pelo desencontro na hora da largada.
A qualificação "monstro" ofertada a nós e especialmente a mim deve ser completada como "monstro da canseira" pois, no momento que nos encontramos lá no Guaiba, eu já estava carrengado-o por diversos km.
Aproveito, novo amigo, para saúda-lo com sinceridade por essa sua grande conquista. Vitória com "V".
Correr maratona é assim: larga quem quer, chega quem pode.
Até a próxima no RJ.
Silvio
Londrina/pr
(droga de computador que trava na hora de postar comentarios. Finalmente consegui entrar aqui, rsrs).
ResponderExcluirValeu pela carona dos 20 e poucos aos 30 e poucos!!
Completar uma maratona é uma grande vitória! Parabéns!
ResponderExcluirLer o seu relato me dá até vontade de voltar a correr uma maratona ... Mas você sabe, vontade é coisa que dá e passa, então vou para a Meia! :-)
Silvio, grande prazer conhecê-lo pessoalmente. És monstro sim! Até o RJ, agora portando o manto coral. Genial sua frase sobre a Maratona.
ResponderExcluirHideaki, foi uma boa disputa, fez os kms passarem mais rápido. Até o RJ.
Campelo, valeu pela força meu amigo. Pena que optou pela meia, mais ainda dá tempo para a inteira. Estamos na torcida.
Hoffmann!!!
ResponderExcluirParabéns!!! Grande vitória! Sobrou na estréia!
Valeu Maratonista!
Massa, como disse o Namiuti no relato dele, faltou você para o revival da Garoto. Valeu meu amigo, até a do RJ.
ResponderExcluirHoffmann! Parabéns pela estréia! Muito bom te ver inteiro até o final! É isso aí! Que venha a próxima!
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