sábado, 23 de julho de 2011

Treinamento para Xerpa - Episódio III: Batemos na trave

Para os que não conhecem esse desafio, deem uma lida no Ep. I e no Ep. II.

Depois de quase um ano do início dessa aventura, nada como retomá-la. O Xerpa genuíno, monta acampamento no meio da escalada, e segue no dia seguinte, a partir do ponto parado. Nós, Xerpas made in Taiwan, começamos do zero a cada nova aventura, e isso é muito mais desgastante, não obstante muito mais prazeroso.

Com meu sogro ainda não totalmente recuperado para às corridas, convideio-o para uma caminhada despretenciosa. Na verdade, eu queria companhia para chegar em um ponto da trilha chamada 'casa do bambuzal'. Já cheguei perto da casa algumas vezes, mas a mata fechada e barulhos estranhos de onça caminhando, me fizeram ter medo de seguir por ali sozinho doutras vezes. Ele aceitou.

Saímos por volta das 14h, jeito de chuva, e a prudência não recomendava entrar em trilha naquelas condições. Mas somos imprudentes e também 100 juízo honorário.

Levei a máquina, mas por algum motivo ela não quis tirar fotos. Quando digo que ali é assombrado, ninguém acredita. Chegamos na primeira porteira (final do trecho IV) com 1h10 de caminhada, e na casa do bambuzal com 1h25. Para minha surpresa, um novo marco foi ali fincado, pois na casa do bambuzal existe uma segunda porteira na estrada. E até ela, a corrida é plausível (pouco abaixo do km 8).


Decidimos ir a frente, conhecendo um pouco mais da mata, rumo a rampa de voo livre. Dali em diante, é alternar corrida e caminhada. O visual é de deslumbrar! Pena mesmo a máquina não registrar. Num determinado ponto, havia uma bifurcação que tínhamos que decidir por onde rumar. Nosso norte eram os pneus de motos, que fazem trilha na região, e optamos por ir com eles. Infelizmente, eles nos levaram para muito abaixo da rampa. Então já sabemos para onde ir da próxima vez!

Por mais que eu tente descrever e mostrar por imagens essa aventura, tudo isso será um pálido reflexo do que vivemos e sentimos para chegar nesse cume. Ele está muito próximo! Não o vimos pelas condições climáticas, mas o ponto onde saímos da trilha é do nosso conhecimento, no bairro da serra do sambê. É o tal trecho pavimentado que leva à rampa de voo, mas ainda tem que subir um bocado a partir dali.

Vejamos o que nos espera o outro caminho da bifurcação, dessa vez com a máquina funcionando.

Não vamos errar muito na altimetria, meu chute inicial era de 700m, e devo errar por pouco, espero.

Aguardem o próximo episódio, Oxalá ele seja a conquista do morro.

5 comentários:

  1. Olá. gostei da aventura, estou ansioso pelo proximo episódio e espero que desta vez a máquina resolva funcionar...um abraço

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  2. Ricardo, onde fica esse local? a paisagem parece ser aki do sul, mas as bananeiras me deixaram na dúvida.
    Bons treinos!

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  3. Belo passeio, xerpas! Espero um dia poder acompanhá-los em um desses episódios. 100 Juízo muito honorário, é o que é.

    Abraço!

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  4. ai, essa montanha! uma das tentações da minha vida;)

    aguardo o próximo episódio dessa saga;)
    e com muitas fotos pra ilustrar, e nos dar a medida da beleza e da grandiosidade do desafio!

    aqui no seu blo é eu aprendi uma das palavras mais bonitas do mundo: xerpa;)

    bjs
    http://elismc.blogspot.com

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Obrigado por deixar aqui seu comentário. Boas corridas!!